Bélgica
Congolês quer proibição de livro 'racista' de Tintim
Um congolês a residir na Bélgica está a tentar a proibição da venda no país do livro "Tintim no Congo", por apresentar estereótipos raciais e "levar as pessoas a pensar que os negros não evoluíram".
Segundo avança a edição de hoje da BBC Brasil, um homem de nacionalidade congolesa, que reside na Bélgica, está a tentar junto da justiça a proibição da venda do popular livro de Hergé, "Tintim no Congo".
O congolês, Bienvenu Mbutu, considera que o livro "faz as pessoas pensar que os negros não evoluíram". Em declarações ao correspondente da BBC em Bruxelas, Mbutu afirmou que está a pedir aos tribunais belgas que proíbam a venda do livro mas, se não o conseguir, diz ficar satisfeito se o vir nas prateleiras das livrarias belgas com uma advertência semelhante às usadas em Inglaterra para estes casos, adianta a BBC Brasil.
As histórias de Tintim já foram várias vezes criticadas por representarem estereótipos raciais grosseiros e há três anos, a Comissão para a Igualdade Racial da Grã-Bretanha chegou a pedir a proibição do referido livro, afirmando que o mesmo continha imagens e "palavras de preconceito racial hediondo, onde os 'nativos' africanos são retratados como macacos e falam como imbecis", informa ainda a BBC Brasil.
As edições britânicas da obra são actualmente vendidas com um selo de papel que adverte o público para conteúdos que podem ser considerados ofensivos.
A BBC Brasil relembra ainda que o próprio autor do livro, Hergé, que o escreveu na década de 20, chegou a afirmar mais tarde que o mesmo tinha sido um pecado de juventude e reflectia os preconceitos da época.
In DN Artes
28 de Abril de 2010
Como podes ver, pela notícia transcrita, a nossa mascote anda envolvida em polémicas. O importante a reter é que todos devemos ser tolerantes com os outros e respeitar as suas diferenças, sejam elas quais forem. O próprio autor reconheceu a sua atitude irreflectida ao desvalorizar as características de outro povo. Isto foi na década de 20 do século XX, agora já estamos na década de 10 do século XXI, avancemos para uma atitude cada vez mais tolerante!
Clube de Jornalismo
Um congolês a residir na Bélgica está a tentar a proibição da venda no país do livro "Tintim no Congo", por apresentar estereótipos raciais e "levar as pessoas a pensar que os negros não evoluíram".
Segundo avança a edição de hoje da BBC Brasil, um homem de nacionalidade congolesa, que reside na Bélgica, está a tentar junto da justiça a proibição da venda do popular livro de Hergé, "Tintim no Congo".
O congolês, Bienvenu Mbutu, considera que o livro "faz as pessoas pensar que os negros não evoluíram". Em declarações ao correspondente da BBC em Bruxelas, Mbutu afirmou que está a pedir aos tribunais belgas que proíbam a venda do livro mas, se não o conseguir, diz ficar satisfeito se o vir nas prateleiras das livrarias belgas com uma advertência semelhante às usadas em Inglaterra para estes casos, adianta a BBC Brasil.
As histórias de Tintim já foram várias vezes criticadas por representarem estereótipos raciais grosseiros e há três anos, a Comissão para a Igualdade Racial da Grã-Bretanha chegou a pedir a proibição do referido livro, afirmando que o mesmo continha imagens e "palavras de preconceito racial hediondo, onde os 'nativos' africanos são retratados como macacos e falam como imbecis", informa ainda a BBC Brasil.
As edições britânicas da obra são actualmente vendidas com um selo de papel que adverte o público para conteúdos que podem ser considerados ofensivos.
A BBC Brasil relembra ainda que o próprio autor do livro, Hergé, que o escreveu na década de 20, chegou a afirmar mais tarde que o mesmo tinha sido um pecado de juventude e reflectia os preconceitos da época.
In DN Artes
28 de Abril de 2010
Como podes ver, pela notícia transcrita, a nossa mascote anda envolvida em polémicas. O importante a reter é que todos devemos ser tolerantes com os outros e respeitar as suas diferenças, sejam elas quais forem. O próprio autor reconheceu a sua atitude irreflectida ao desvalorizar as características de outro povo. Isto foi na década de 20 do século XX, agora já estamos na década de 10 do século XXI, avancemos para uma atitude cada vez mais tolerante!
Clube de Jornalismo
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